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MUITA TENÇÃO NO LEILÃO DA AREA DE TERRA DA CBCA



Aconteceu nesta tarde (15) no Fórum de Criciúma o leilão da área de terra da massa falida da antiga Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá (CBCA). Está área de terra localizado no bairro Mina do Toco, em Criciúma, e bairro Montenegro, em Siderópolis, onde hoje vivem cerca de150 famílias, todas de forma irregular, pois se trata de área ocupada. Este terreno está avaliado em mais de R$ 390 mil.

No entanto, como o leilão de hoje não obteve sucesso, uma segunda etapa será realizada no dia 29 de junho. Na oportunidade, os moradores pretendem efetuar a compra da área, que custará 50% menos, algo em torno de R$ 190 mil. Para a comunidade, esse momento é de comemoração, mas também de muita luta. "A expectativa era de que ninguém comprasse o terreno e isso aconteceu, então estamos muito satisfeitos porque ainda temos a chance de juntar o valor que será proposto no segundo leilão e efetuar a compra", destaca Simone Rodrigues, moradora de um dos terrenos há mais de 12 anos. Junto com ela, mais duas filhas residem no local, além da mãe e das irmãs que moram em outros espaços de terra da antiga CBCA.

O presidente da União das Associações de Bairros de Criciúma (UABC), Edson Luiz do Nascimento, também está engajado na causa e acompanhou o leilão. Emocionado junto com cerca de 100 famílias, relata vencemos uma das primeiras etapa, agora e correr atrás do dinheiro para darmos o lance no segundo leilão, que acontece no dia 29/06/2012 as 16:00 horas, para isso faremos uma grande rifa, para arrecadar parte desse dinheiro, esperamos a colaboração de todos  que acompanham de perto essa situação.

Outra moradora e também membro da comissão formada para acompanhar de perto o processo de venda e compra do terreno, Cinara Pavan afirma que desde o primeiro semestre de 2011 a comunidade se mobiliza para não perder a terra. O passo seguinte, considerado o mais importante, é buscar apoio de pessoas e empresas na arrecadação dos R$ 190 mil. "Esperamos que no próximo leilão aconteça à mesma situação, que não tenha nenhum interessado e, assim, a comunidade possa comprar o terreno", finaliza.